sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Estoniano cria "Angry Birds" em apoio a Pussy Riot

Versão do famoso jogo satiriza a perseguição política ao grupo punk russo crítico do Kremlin de Putin



Uma versão anti-Kremlin do jogo "Angry Birds" foi criada por um estoniano para protestar contra a condenação a dois anos de prisão das três integrantes do grupo punk russo Pussy Riot, opositoras ao presidente russo Vladimir Putin. Magnus Vulp, criador do game "Angry Kremlins", afirmou que queria chamar a atenção para o destino das três cantoras, cuja condenação em Moscou ocasionou uma onda de protestos em todo o mundo.
Em sua paródia do "Angry Birds", o game mais famoso do mundo para smartphones, Vulp convida os jogadores a disparar contra rebeldes, que se parecem com as Pussy Riot, com projéteis com a forma da cabeça de Putin e do patriarca ortodoxo russo Kiril. O jogo, disponível no site imepilt, já foi acessado mais de 50.000 vezes, principalmente na Rússia e nos três países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia), ex-repúblicas soviéticas que mantêm relações tensas com Moscou.
Um tribunal de Moscou condenou na sexta-feira passada a dois anos de prisão as três integrantes do grupo de punk rock Pussy Riot, que enfureceram o Kremlin e atraíram as atenções do mundo todo por fazer uma "oração" ridicularizando o presidente Vladimir Putin na principal igreja da Rússia. Maria Alyokhina, Nadezhda Tolokonnikova e Yekaterina Samutsevich foram acusadas de "vandalismo motivado por ódio religioso" por sua performance do dia 21 de fevereiro.

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